sábado, 31 de agosto de 2013

Papa nomeia Pietro Parolin como novo Secretário de Estado.

Atual núncio apostólico na Venezuela, Arcebispo Pietro Parolin, foi nomeado pelo Papa Francisco como o novo Secretário de Estado do Vaticano, substituindo o Cardeal Tarcisio Bertone. A notícia foi anunciada oficialmente na manhã deste sábado, 31.
O comunicado ressalta que o Papa pediu ao Cardeal Bertone que permaneça no cargo até o dia 15 de outubro de 2013. Naquela data, em audiência com toda a Cúria Romana, Francisco agradecerá publicamente o fiel e generoso serviço prestado à Santa Sé pelo cardeal salesiano e apresentará dom Piero Parolin a seus colaboradores.
O novo Secretário de Estado nasceu em Schiavon, na região do Veneto, norte da Itália, e está com 58 anos de idade. De família simples, ficou órfão de pai aos 10 anos, ingressou no seminário aos 14. Estudou em Roma, foi ordenado sacerdote em 1980 e iniciou carreira diplomática na Santa Sé em 1986. Foi representante da Santa Sé na Nigéria e no México.
Em 2002, foi chamado novamente a Roma e nomeado vice-secretário da Seção para as Relações com os Estados, colaborando com os Cardeais Angelo Sodano e Tarcisio Bertone. Dom Pietro se ocupou das relações com os países asiáticos, como Vietnã e China até 2009, quando foi nomeado por Bento XVI para a Nunciatura de Caracas. A nomeação de Dom Pietro Parolin marca o retorno à Secretaria de Estado de um diplomata de formação.

Governadorato
Outra mudança importante foi anunciada pelo Papa Francisco na sexta-feira, 30 de agosto: a nomeação do sacerdote espanhol padre Fernando Vérguez Alzaga, de 68 anos, como novo Secretário-Geral do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.
Membro da Congregação dos Legionários de Cristo, padre Alzaga exercia desde 2008 a função de diretor da Direção das Telecomunicações do Estado da Cidade do Vaticano. Ordenado sacerdote em 1969, fez mestrado em Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana e obteve o diploma da Escola de Arquivista no Arquivo Secreto Vaticano.
Em 1972 iniciou seu serviço à Santa Sé na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Em 1984 foi transferido para o Pontifício Conselho para os Leigos, assumindo, dez anos mais tarde, o cargo de chefia no Setor Internet da Santa Sé.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

São Raimundo Nonato

31 de Agosto - São Raimundo Nonato


Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinqüenta escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.

Setembro: Mês da Biblía


O mês da Bíblia é celebrado em setembro, este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC).
 São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética lançou recentemente o livro “Mês da Bíblia 2013 – Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Lucas”.

Liturgia

A melhor catequese: uma liturgia bem celebrada

Elementos para reflexão pessoal e em grupos


Sendo a liturgia uma preciosa “fonte da Catequese”, um “lugar privilegiado de educação da fé”, como proclama o Diretório Nacional de Catequese” , ou ainda, sendo ela “a santa mistagogia permanente da Igreja”, como a define o teólogo liturgista Tommaso Federici , isso deve aparecer na própria maneira como é celebrada. Caso contrário, é como se os canais ficassem entupidos e a fonte estagnada. A beleza encantadora e contagiante do mistério escondido nos ritos e nos símbolos deve poder expressar-se com toda a sua pujança, naturalmente educadora, na maneira como os ritos e símbolos são trabalhados .

A harmonia dos ritos, das vestes litúrgicas, da decoração e do espaço litúrgico, tudo isso educa para o sentido do mistério e sua repercussão para a vida concreta. Igualmente importante “é a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimento do corpo, cores litúrgicas dos paramentos. Com efeito, a liturgia, por sua natureza, possui tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade” .

O Diretório Nacional de Catequese fala da necessidade de “liturgias vivas e dinâmicas” : Vivas, porque expressam a vida de Jesus mergulhada nos acontecimentos de nossa vida, e vice-versa; dinâmicas, porque celebradas na força (dynamis) do Espírito, isto é, com espiritualidade.

Espaço litúrgico

O próprio espaço litúrgico , quando, pela beleza de sua forma arquitetônica, pela harmonia de sua disposição interna (altar, mesa da Palavra, espaço da assembléia, cadeira da presidência, fonte batismal etc.) e sua iconografia, tudo em “nobre simplicidade” (cf. SC 34), quando assim se cria o ambiente próprio para os fiéis se sentirem de fato “igreja”, assembléia celebrante, pedras vivas do templo (cf. 1Pd 2,5), e poderem participar ativamente da celebração dos mistérios da fé, especialmente a Eucaristia, então o espaço goza de significativa força catequética: o espaço educa a uma fé que se traduz em espiritualidade comunitária. Para tanto, como orientam as Diretrizes Gerais para a ação Evangelizadora no Brasil (2008-1010), da CNBB, “o espaço (litúrgico) deve ser funcional, favorecer o encontro entre as pessoas e o encontro com Deus, e ser sinal do mistério que ali se celebra”. Sua arte, arquitetura, disposição e ornamentação a serviço da liturgia “contribuem para que a Igreja celebre e se manifeste como povo sacerdotal, ministerial, congregado e convocado pelo Senhor Jesus. A beleza, a dignidade e simplicidade do espaço devem estar em sintonia com a beleza do Mistério pascal de Cristo” . Se há um “lugar” profundamente modelador de todo um imaginário, uma identidade, uma interioridade e postura cristãs de uma comunidade é o espaço em que ela freqüenta. Dependendo do espaço litúrgico, assim vai ser em grande parte a fé e espiritualidade da comunidade: mais ou menos comprometida com o projeto de Deus, mais ou menos alienada dele; mais ou menos unida neste projeto, mais ou menos dividida por interesses egoístas.

Música litúrgica

O mesmo vale para o canto e música, criteriosamente escolhidos, correspondendo ao sentido do mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos . Como parte integrante e significativa da ação ritual, “ela tem a especial capacidade de atingir os corações e, como rito, grande eficácia pedagógica para levá-los a penetrar no mistério celebrado. Para isso, ela precisa estar intimamente vinculada ao rito, ou seja, ao momento celebrativo e ao tempo litúrgico. Vale dizer, sua função ritual deve estar organicamente inserida no contexto da grande tradição bíblico-litúrgica da Igreja, bem como da vida e da cultura da comunidade celebrante” . Assim, expressando em vibrações sonoras o mistério que a liturgia celebra, a música verdadeiramente litúrgica leva o coração da comunidade a bater no compasso do coração amoroso de Deus e, assim, faz com que todos(as) se juntem e se unam no grande mutirão cristão em favor da verdade e da vida, da santidade e da graça, do amor e da paz .

Proclamação da Palavra de Deus
A proclamação da Palavra de Deus na liturgia , quando feita por leitores bem preparados e com a consciência de que, “quando na igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo, é Cristo presente na sua palavra que anuncia o seu Evangelho” , tal proclamação tem um imenso poder educativo da fé, pois faz com que a assembléia, ao ouvir a Palavra, viva uma profunda experiência do mistério de Deus. A maneira de proclamar a Palavra é o que mais move e convence. Como ensina a Igreja: “O que mais contribui para uma adequada comunicação da palavra de Deus à assembléia por meio das leituras é a própria maneira de proclamar dos leitores, que devem fazê-lo em voz alta e clara, tendo conhecimento do que lêem” . Por quê? Porque, assim, fazemos a experiência de ouvir não mais um texto apenas, mas Alguém em pessoa, um Amigo que nos fala, nos confia seu segredo .

Homilia
O mesmo vale, com certeza, para a homilia como parte integrante a liturgia . Na homilia, sobretudo na maneira espiritual e orante com que é proferida, explicando a palavra de Deus e atualizando-a para o nosso agora (na celebração e na vida), o povo tem o direito e dever de sentir a voz do próprio Deus ecoando em seus ouvidos e corações. Por isso, Bento XVI faz este apelo aos homiliastas: “de modo particular, peço aos ministros para fazerem com que a homilia coloque a Palavra de Deus proclamada em estreita relação com a celebração sacramental e com a vida da comunidade, de tal modo que a Palavra de Deus seja realmente apoio e vida da Igreja. Tenha-se presente, portanto, a finalidade catequética e exortativa da homilia” . “Finalidade catequética e exortativa”, entendido no contexto da função catequética da própria liturgia enquanto celebração. Pois a homilia é uma ação litúrgica, uma forma de celebrar a liturgia.

Gestos, símbolos, ações simbólicas
Todos os gestos, símbolos e ações simbólicas na celebração litúrgica quando ‘trabalhados’ e realizados conscientemente, com autenticidade, de forma verdadeira, com amor, com espiritualidade e bom gosto , gozam de alto poder comunicativo com o mistério celebrado e, por isso mesmo, contribuem para uma viva experiência do mistério: educam a fé. Assim, cada gesto, cada movimento, cada ação, tudo pode contribuir para a educação e crescimento na fé. Da boa ou má qualidade das celebrações litúrgicas depende em grande parte a boa ou má qualidade da vivência da fé cristã.

Presidência litúrgica
Enfim, uma das mais significativas forças mistagógicas da arte de celebrar pode residir no exercício da presidência da liturgia, sobretudo a Eucaristia . Presidir a liturgia significa estar diante da assembléia como sinal, ou, como dizem nossos irmãos orientais, como “ícone” do Cristo bom Pastor. Bom Pastor que congrega e une a todos num só corpo em torno da mesa da Palavra e da Eucaristia; bom Pastor que comunica não “palavras” mas a Palavra (Cristo vivo): proclamando o Evangelho, distribuindo o Pão da vida; bom Pastor que, unido à assembléia e em nome dela se comunica com o Pai na comunhão do Espírito: louvando, agradecendo, intercedendo, ofertando. Valendo também para os demais sacramentos e sacramentais, isso aparece quando a presidência é exercida de maneira simples, serena e alegre (mas sem espalhafatos), de maneira convicta e orante (mas sem ser piegas), de forma verdadeira. No modo de o(a) presidente proclamar o Evangelho e fazer a homilia (como quem, de fato, anuncia uma boa notícia); no modo de distribuir o Pão da vida (como quem, de fato, junto também se entrega à pessoa que recebe); no modo de proclamar as orações (como quem, de fato, se dirige a Deus em nome de todos); no modo de saudar a assembléia (como quem de fato faz a ponte entre Deus e seu povo); no modo de impor as mãos, ungir, abençoar, derramar água etc. (como quem de fato se coloca como instrumento de Deus), a assembléia pode experimentar uma profunda comunhão com o mistério pascal e, assim, ter a chance de crescer enormemente na fé. O tom de voz, o olhar, o jeito de andar, a postura do corpo, os gestos das mãos e dos braços – ao se dirigir à assembléia e ao se dirigir a Deus -, podem expressar bem a qualidade espiritual e a força catequética da arte de presidir a liturgia. O formalismo frio, a rotina cansativa, a autoritarismo opressor e, no outro extremo, o estilo show man, prestam um triste desserviço à educação da fé pelo rito, pois bloqueiam ou desviam nossa atenção do essencial, que é a presença do mistério de Cristo.

Concluindo
Para terminar, podemos dizer: Não é à toa que Bento XVI, fazendo-se porta-voz do Sínodo sobre a Eucaristia, afirma categoricamente que “a melhor catequese sobre a Eucaristia é a própria Eucaristia bem celebrada”; o que vale, com certeza, também para os outros sacramentos e toda a vida litúrgica. Se assim se proceder nas nossas comunidades eclesiais, então a liturgia contribuirá enormemente para a formação da personalidade cristã e, consequentemente, para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

Enfim, vão aqui algumas perguntas para reflexão pessoal e em grupos: O que é uma liturgia bem celebrada? Em que sentido uma liturgia bem celebrada é a melhor catequese? As celebrações litúrgicas de sua comunidade contribuem eficazmente para a educação da fé? Se sim, por quê? Se não, por quê? O que está precisado melhorar nas celebrações litúrgicas de sua comunidade para serem de fato lugar privilegiado de educação da fé? Por quê?


Por: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

A Caridade Pastoral do Padre Diocesano


A espiritualidade do padre diocesano é um mosaico composto por diversos elementos: a fé, esperança, pobreza evangélica, celibato, a oração, disponibilidade, apostolicidade, opção pelos pobres. Mas dentre todos estes elementos, um é central e se destaca dos demais, dando a todos o seu colorido. Estamos falando da caridade pastoral. É ela quem cria unidade entre todos os elementos acima citados, formando o rosto do padre diocesano. João Paulo II diz que: “O princípio interior, a virtude que anima e guia a vida espiritual do presbítero, enquanto configurado com Cristo cabeça e pastor, é a caridade pastoral” (Pastores dabo vobis - PDV, 23). Ela é central na vida e na espiritualidade do padre diocesano.

Mas o que vem a ser a Caridade Pastoral? É a participação do padre na caridade pastoral do próprio Cristo Pastor. Na vida do padre diocesano, podemos dizer que ela é o amor de Cristo encarnado, prolongado, atualizado no amor concreto do padre em relação à comunidade a ele confiada, onde ele exerce o seu ministério. Não é um sentimento que nasce do temperamento afetivo do padre, mas tem sua origem fundante na própria caridade de Cristo. Ela é o amor primeiro, é uma opção originária que o padre faz por Cristo Pastor. O padre diocesano não está subordinado em sua vida a nenhum outro amor, seja de amizade, sexual, familiar ou político, mas está ligado diretamente ao amor de Cristo por seu povo. Todos os demais interesses e valores do padre diocesano estão sim, subordinados a este amor.

Os destinatários imediatos da caridade pastoral são a comunidade eclesial para a qual o padre diocesano foi designado pelo bispo. A comunidade e cada um de seus membros. Nenhum outro interesse ou opção poderá vir antes desta. Também tem como destinatários a Diocese e a Igreja Universal. O padre diocesano ama sua paróquia, ama a sua diocese e ama toda a Igreja de Cristo com o mesmo amor pastoral.

A caridade pastoral é o amor com o qual o padre diocesano ama sua paróquia e a Cristo Pastor. João Paulo II diz que “é a virtude com a qual imitamos Cristo em sua entrega de si e em seu serviço” (PDV, 23). Existem dois tipos de amor, segundo a psicologia: o amor identificação, com o qual tendemos a apropriar e a encarnar em nosso ser as atitudes, os comportamentos e as opções de quem amamos. E o amor objetal, ou amor adesão, através do qual nos comunicamos com a pessoa amada e nos entregamos a ela e esperamos reciprocidade. A caridade pastoral do padre diocesano está ligada ao amor identificação. Primeiro ele se identifica com a caridade pastoral de Cristo e por conseqüência com sua comunidade. Não é por menos que ouvimos dizer que “a comunidade é a cara do padre”. Mas seria correto dizer que o padre é a cara da comunidade, porque ele, pela caridade pastoral, vai se identificando com a mesma. O amor de Jesus se torna visível por meio do amor do padre por sua comunidade.

Tudo na vida do padre diocesano é direcionado para a caridade pastoral. Suas opções, suas atividades, seu cuidado pelos fiéis, sua vida pessoal, devem ser meios de exercer a caridade pastoral. As predileções, as amizades, as relações inter-pessoais, as ocupações, a forma de vida, tudo deve estar de acordo com as exigências da caridade pastoral. Tudo na vida do padre diocesano terá matizes na caridade pastoral, que fará com que o padre diocesano seja presença viva e atuante de Cristo Bom Pastor, na sua comunidade paroquial. A caridade pastoral vai unificar e potencializar todas as atividades do padre. Todas as atividades pastorais, todas as relações do padre diocesano é expressão da caridade pastoral. Quando faltam estes elementos, há dispersão, desassossego, esterilidade.

A fonte originária e permanente da caridade pastoral é a caridade pastoral de Cristo e o amor de Deus Pai pelo seu povo. Mas a fonte mais próxima é o carisma presbiteral recebido na ordenação. Este carisma nos é dado pelo Espírito Santo para amar pastoralmente a comunidade. Nos faz pessoas diferentes. Graças a este carisma temos a capacidade de investir, cada um com seu temperamento, na comunidade paroquial.

A caridade pastoral encontra seu alimento na Eucaristia. Ela é a atualização da entrega de Cristo ao Pai pela humanidade. Em outras palavras, a Eucaristia é a atualização da caridade pastoral de Cristo. Quando na Eucaristia se diz: “Isto é o meu Corpo que é dado por vocês...”, também o padre diocesano é chamado a dar sua vida, seu corpo pela comunidade. Na Eucaristia temos a oportunidade de vivenciar “in persona Christi”, mas também na própria pessoa do padre, este mistério de amor e entrega da própria vida em favor da comunidade e principalmente em favor dos mais necessitados.

O Concílio Vaticano II, na Presbiterorum ordinis, 13, relaciona as diversas atitudes derivadas da caridade pastoral.

A Abnegação: o amor abnegado do padre diocesano faz com que ele suporte com firmeza a dificuldade, o sacrifício, o sofrimento em seu ministério pastoral. Não deixa que ele desista de seguir vivendo o seu amor pela comunidade.

A Esperança Pastoral: a caridade pastoral permite que o padre não perca a esperança em relação a sua comunidade de fiéis. Quem ama tem esperança em Deus e também em sua comunidade paroquial. “Confiar nas pessoas é a melhor maneira de despertar nelas o melhor e adormecer o pior”.

Atitude Consoladora e Alentadora: o padre diocesano tem a capacidade de consolar e alentar aqueles que vivem em qualquer “aperto”. Pela caridade pastoral o padre estará sempre à disposição para animar os desanimados, estar junto das pessoas abatidas. O padre prestará às pessoas o serviço do consolo e do alento.

Crescimento Pastoral: o padre diocesano deve procurar realizar sua tarefa pastoral sempre com mais perfeição. Guiado pelo Espírito Santo, estará disposto a encontrar novos caminhos pastorais. A Presbiterorum ordinis diz que o desejo de melhorar nosso serviço pastoral deriva da caridade pastoral.

Este é o rosto do padre diocesano que vive integralmente a caridade pastoral. Configura-se com Cristo Bom Pastor e ama com o mesmo amor sua comunidade paroquial, tornando-se presença viva e atuante do próprio Cristo na vida da comunidade e de cada pessoa.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Missa de Encerramento da Semana da Família!

'No dia 18 de Agosto, aconteceu a Celebração do Encerramento da Semana da Família, junto também com os trabalhos das religiosas das Irmãs da Providencia de Deus, com a semana vocacional, na qual nós Acólitos estávamos presente. Foi um momento muito lindo em nossa paróquia. Famílias de todas as comunidades, se encontraram para o grande Louvor a Deus. Pedimos sem cessar a Deus, pela vida ministerial de nosso Pastor Padre Flávio, que sem medir esforços continua a animar seu rebanho, a tornar a Igreja mais viva e mais Jovem!'












Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora

Doações!

'Queridos irmãos em Cristo, venho em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, na qual me chamou ao seu serviço... Estamos preparando umas visitas missionárias na Comunidade São José, levar como Tarcísio, Jesus a todas as famílias, começando por essa Comunidade, para que isso aconteça, queremos vossa ajuda... Iremos fazer um Bazar para pagar os materiais usado em toda a Missão, por isso se você tiver Roupas Usadas e quiser nos doar, será de bom Grato, Nos procure e iremos buscar as doações... Rogo a Deus que lhes pague mais uma vez!!!!!'