quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cardeal João Braz Aviz


O cardeal dom João Braz de Aviz estará na Praça São Pedro, com os 40 membros da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, participando da Vigília pela paz no Dia de Oração e Jejum, convocado pelo papa Francisco, no próximo sábado, 7 de setembro. Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal-prefeito da Congregação relembrou o apelo do Santo Padre que convocou os cristãos à Vigília de Oração e de Jejum pela paz no mundo.
“O papa nos alerta que esta é uma estrada equivocada e sem saída, e que a saída é a construção da paz, do diálogo, da capacidade de aproximação das pessoas; da paciência histórica de continuar procurando entender as razões do outro e defender os valores que são os grandes valores da humanidade, como a paz, a justiça, o perdão e a capacidade de diálogo”.
Dom João Braz disse que a Congregação, com todos os religiosos, estarão reunidos junto ao papa. “Penso que em todo o mundo é oportuno que nós também tenhamos esta atitude de fazer ressoar concretamente este apelo do Santo Padre. É um apelo no qual nós nos sentimos uma só coisa com ele; nós acreditamos neste caminho e sabemos que o Senhor é capaz de dar a paz à sua Igreja, dar a paz às nações, a todas as culturas, à convivência social no mundo inteiro, sobretudo neste momento em que nós buscamos razões, modos e métodos para poder realizar esta convivência globalizada. Temos os meios necessários, precisamos que estes valores profundos do coração, que constroem a paz, possam sustentar o nosso caminho”.
O cardeal acredita que esse é um importante momento de apelo pela paz, sendo um “grito profundo pela paz”. “É preciso que as nações entendam que o conflito, mesmo que seja em nome de uma segurança mundial, deve ser ultrapassado, deve ser levado à frente como algo superado, que não tem sentido, e buscar esta outra estrada, que Deus pode nos conceder. Que Deus abençoe a todos”.
“Construamos a paz dentro de nós, em nossos relacionamentos, construamos a paz juntamente com todos os homens e mulheres de boa vontade que acreditam nesta fase mais amadurecida da Humanidade, com a proteção do Senhor e a intercessão de Nossa Senhora, que podem dar a nós um rumo certo neste diálogo e nesta paz. Que Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Papa Francisco!

O Papa Francisco convocou a todos,no Angelus deste Domingo, dia 1º de setembro a rezar pela paz. O Santo Padre pede um dia de jejum e oração pela paz na Síria e no mundo, no dia 7 de setembro, sábado. Somos todos Igreja.

sábado, 31 de agosto de 2013

Papa nomeia Pietro Parolin como novo Secretário de Estado.

Atual núncio apostólico na Venezuela, Arcebispo Pietro Parolin, foi nomeado pelo Papa Francisco como o novo Secretário de Estado do Vaticano, substituindo o Cardeal Tarcisio Bertone. A notícia foi anunciada oficialmente na manhã deste sábado, 31.
O comunicado ressalta que o Papa pediu ao Cardeal Bertone que permaneça no cargo até o dia 15 de outubro de 2013. Naquela data, em audiência com toda a Cúria Romana, Francisco agradecerá publicamente o fiel e generoso serviço prestado à Santa Sé pelo cardeal salesiano e apresentará dom Piero Parolin a seus colaboradores.
O novo Secretário de Estado nasceu em Schiavon, na região do Veneto, norte da Itália, e está com 58 anos de idade. De família simples, ficou órfão de pai aos 10 anos, ingressou no seminário aos 14. Estudou em Roma, foi ordenado sacerdote em 1980 e iniciou carreira diplomática na Santa Sé em 1986. Foi representante da Santa Sé na Nigéria e no México.
Em 2002, foi chamado novamente a Roma e nomeado vice-secretário da Seção para as Relações com os Estados, colaborando com os Cardeais Angelo Sodano e Tarcisio Bertone. Dom Pietro se ocupou das relações com os países asiáticos, como Vietnã e China até 2009, quando foi nomeado por Bento XVI para a Nunciatura de Caracas. A nomeação de Dom Pietro Parolin marca o retorno à Secretaria de Estado de um diplomata de formação.

Governadorato
Outra mudança importante foi anunciada pelo Papa Francisco na sexta-feira, 30 de agosto: a nomeação do sacerdote espanhol padre Fernando Vérguez Alzaga, de 68 anos, como novo Secretário-Geral do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.
Membro da Congregação dos Legionários de Cristo, padre Alzaga exercia desde 2008 a função de diretor da Direção das Telecomunicações do Estado da Cidade do Vaticano. Ordenado sacerdote em 1969, fez mestrado em Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana e obteve o diploma da Escola de Arquivista no Arquivo Secreto Vaticano.
Em 1972 iniciou seu serviço à Santa Sé na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Em 1984 foi transferido para o Pontifício Conselho para os Leigos, assumindo, dez anos mais tarde, o cargo de chefia no Setor Internet da Santa Sé.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

São Raimundo Nonato

31 de Agosto - São Raimundo Nonato


Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinqüenta escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.

Setembro: Mês da Biblía


O mês da Bíblia é celebrado em setembro, este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC).
 São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética lançou recentemente o livro “Mês da Bíblia 2013 – Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Lucas”.

Liturgia

A melhor catequese: uma liturgia bem celebrada

Elementos para reflexão pessoal e em grupos


Sendo a liturgia uma preciosa “fonte da Catequese”, um “lugar privilegiado de educação da fé”, como proclama o Diretório Nacional de Catequese” , ou ainda, sendo ela “a santa mistagogia permanente da Igreja”, como a define o teólogo liturgista Tommaso Federici , isso deve aparecer na própria maneira como é celebrada. Caso contrário, é como se os canais ficassem entupidos e a fonte estagnada. A beleza encantadora e contagiante do mistério escondido nos ritos e nos símbolos deve poder expressar-se com toda a sua pujança, naturalmente educadora, na maneira como os ritos e símbolos são trabalhados .

A harmonia dos ritos, das vestes litúrgicas, da decoração e do espaço litúrgico, tudo isso educa para o sentido do mistério e sua repercussão para a vida concreta. Igualmente importante “é a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimento do corpo, cores litúrgicas dos paramentos. Com efeito, a liturgia, por sua natureza, possui tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade” .

O Diretório Nacional de Catequese fala da necessidade de “liturgias vivas e dinâmicas” : Vivas, porque expressam a vida de Jesus mergulhada nos acontecimentos de nossa vida, e vice-versa; dinâmicas, porque celebradas na força (dynamis) do Espírito, isto é, com espiritualidade.

Espaço litúrgico

O próprio espaço litúrgico , quando, pela beleza de sua forma arquitetônica, pela harmonia de sua disposição interna (altar, mesa da Palavra, espaço da assembléia, cadeira da presidência, fonte batismal etc.) e sua iconografia, tudo em “nobre simplicidade” (cf. SC 34), quando assim se cria o ambiente próprio para os fiéis se sentirem de fato “igreja”, assembléia celebrante, pedras vivas do templo (cf. 1Pd 2,5), e poderem participar ativamente da celebração dos mistérios da fé, especialmente a Eucaristia, então o espaço goza de significativa força catequética: o espaço educa a uma fé que se traduz em espiritualidade comunitária. Para tanto, como orientam as Diretrizes Gerais para a ação Evangelizadora no Brasil (2008-1010), da CNBB, “o espaço (litúrgico) deve ser funcional, favorecer o encontro entre as pessoas e o encontro com Deus, e ser sinal do mistério que ali se celebra”. Sua arte, arquitetura, disposição e ornamentação a serviço da liturgia “contribuem para que a Igreja celebre e se manifeste como povo sacerdotal, ministerial, congregado e convocado pelo Senhor Jesus. A beleza, a dignidade e simplicidade do espaço devem estar em sintonia com a beleza do Mistério pascal de Cristo” . Se há um “lugar” profundamente modelador de todo um imaginário, uma identidade, uma interioridade e postura cristãs de uma comunidade é o espaço em que ela freqüenta. Dependendo do espaço litúrgico, assim vai ser em grande parte a fé e espiritualidade da comunidade: mais ou menos comprometida com o projeto de Deus, mais ou menos alienada dele; mais ou menos unida neste projeto, mais ou menos dividida por interesses egoístas.

Música litúrgica

O mesmo vale para o canto e música, criteriosamente escolhidos, correspondendo ao sentido do mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos . Como parte integrante e significativa da ação ritual, “ela tem a especial capacidade de atingir os corações e, como rito, grande eficácia pedagógica para levá-los a penetrar no mistério celebrado. Para isso, ela precisa estar intimamente vinculada ao rito, ou seja, ao momento celebrativo e ao tempo litúrgico. Vale dizer, sua função ritual deve estar organicamente inserida no contexto da grande tradição bíblico-litúrgica da Igreja, bem como da vida e da cultura da comunidade celebrante” . Assim, expressando em vibrações sonoras o mistério que a liturgia celebra, a música verdadeiramente litúrgica leva o coração da comunidade a bater no compasso do coração amoroso de Deus e, assim, faz com que todos(as) se juntem e se unam no grande mutirão cristão em favor da verdade e da vida, da santidade e da graça, do amor e da paz .

Proclamação da Palavra de Deus
A proclamação da Palavra de Deus na liturgia , quando feita por leitores bem preparados e com a consciência de que, “quando na igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo, é Cristo presente na sua palavra que anuncia o seu Evangelho” , tal proclamação tem um imenso poder educativo da fé, pois faz com que a assembléia, ao ouvir a Palavra, viva uma profunda experiência do mistério de Deus. A maneira de proclamar a Palavra é o que mais move e convence. Como ensina a Igreja: “O que mais contribui para uma adequada comunicação da palavra de Deus à assembléia por meio das leituras é a própria maneira de proclamar dos leitores, que devem fazê-lo em voz alta e clara, tendo conhecimento do que lêem” . Por quê? Porque, assim, fazemos a experiência de ouvir não mais um texto apenas, mas Alguém em pessoa, um Amigo que nos fala, nos confia seu segredo .

Homilia
O mesmo vale, com certeza, para a homilia como parte integrante a liturgia . Na homilia, sobretudo na maneira espiritual e orante com que é proferida, explicando a palavra de Deus e atualizando-a para o nosso agora (na celebração e na vida), o povo tem o direito e dever de sentir a voz do próprio Deus ecoando em seus ouvidos e corações. Por isso, Bento XVI faz este apelo aos homiliastas: “de modo particular, peço aos ministros para fazerem com que a homilia coloque a Palavra de Deus proclamada em estreita relação com a celebração sacramental e com a vida da comunidade, de tal modo que a Palavra de Deus seja realmente apoio e vida da Igreja. Tenha-se presente, portanto, a finalidade catequética e exortativa da homilia” . “Finalidade catequética e exortativa”, entendido no contexto da função catequética da própria liturgia enquanto celebração. Pois a homilia é uma ação litúrgica, uma forma de celebrar a liturgia.

Gestos, símbolos, ações simbólicas
Todos os gestos, símbolos e ações simbólicas na celebração litúrgica quando ‘trabalhados’ e realizados conscientemente, com autenticidade, de forma verdadeira, com amor, com espiritualidade e bom gosto , gozam de alto poder comunicativo com o mistério celebrado e, por isso mesmo, contribuem para uma viva experiência do mistério: educam a fé. Assim, cada gesto, cada movimento, cada ação, tudo pode contribuir para a educação e crescimento na fé. Da boa ou má qualidade das celebrações litúrgicas depende em grande parte a boa ou má qualidade da vivência da fé cristã.

Presidência litúrgica
Enfim, uma das mais significativas forças mistagógicas da arte de celebrar pode residir no exercício da presidência da liturgia, sobretudo a Eucaristia . Presidir a liturgia significa estar diante da assembléia como sinal, ou, como dizem nossos irmãos orientais, como “ícone” do Cristo bom Pastor. Bom Pastor que congrega e une a todos num só corpo em torno da mesa da Palavra e da Eucaristia; bom Pastor que comunica não “palavras” mas a Palavra (Cristo vivo): proclamando o Evangelho, distribuindo o Pão da vida; bom Pastor que, unido à assembléia e em nome dela se comunica com o Pai na comunhão do Espírito: louvando, agradecendo, intercedendo, ofertando. Valendo também para os demais sacramentos e sacramentais, isso aparece quando a presidência é exercida de maneira simples, serena e alegre (mas sem espalhafatos), de maneira convicta e orante (mas sem ser piegas), de forma verdadeira. No modo de o(a) presidente proclamar o Evangelho e fazer a homilia (como quem, de fato, anuncia uma boa notícia); no modo de distribuir o Pão da vida (como quem, de fato, junto também se entrega à pessoa que recebe); no modo de proclamar as orações (como quem, de fato, se dirige a Deus em nome de todos); no modo de saudar a assembléia (como quem de fato faz a ponte entre Deus e seu povo); no modo de impor as mãos, ungir, abençoar, derramar água etc. (como quem de fato se coloca como instrumento de Deus), a assembléia pode experimentar uma profunda comunhão com o mistério pascal e, assim, ter a chance de crescer enormemente na fé. O tom de voz, o olhar, o jeito de andar, a postura do corpo, os gestos das mãos e dos braços – ao se dirigir à assembléia e ao se dirigir a Deus -, podem expressar bem a qualidade espiritual e a força catequética da arte de presidir a liturgia. O formalismo frio, a rotina cansativa, a autoritarismo opressor e, no outro extremo, o estilo show man, prestam um triste desserviço à educação da fé pelo rito, pois bloqueiam ou desviam nossa atenção do essencial, que é a presença do mistério de Cristo.

Concluindo
Para terminar, podemos dizer: Não é à toa que Bento XVI, fazendo-se porta-voz do Sínodo sobre a Eucaristia, afirma categoricamente que “a melhor catequese sobre a Eucaristia é a própria Eucaristia bem celebrada”; o que vale, com certeza, também para os outros sacramentos e toda a vida litúrgica. Se assim se proceder nas nossas comunidades eclesiais, então a liturgia contribuirá enormemente para a formação da personalidade cristã e, consequentemente, para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

Enfim, vão aqui algumas perguntas para reflexão pessoal e em grupos: O que é uma liturgia bem celebrada? Em que sentido uma liturgia bem celebrada é a melhor catequese? As celebrações litúrgicas de sua comunidade contribuem eficazmente para a educação da fé? Se sim, por quê? Se não, por quê? O que está precisado melhorar nas celebrações litúrgicas de sua comunidade para serem de fato lugar privilegiado de educação da fé? Por quê?


Por: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

A Caridade Pastoral do Padre Diocesano


A espiritualidade do padre diocesano é um mosaico composto por diversos elementos: a fé, esperança, pobreza evangélica, celibato, a oração, disponibilidade, apostolicidade, opção pelos pobres. Mas dentre todos estes elementos, um é central e se destaca dos demais, dando a todos o seu colorido. Estamos falando da caridade pastoral. É ela quem cria unidade entre todos os elementos acima citados, formando o rosto do padre diocesano. João Paulo II diz que: “O princípio interior, a virtude que anima e guia a vida espiritual do presbítero, enquanto configurado com Cristo cabeça e pastor, é a caridade pastoral” (Pastores dabo vobis - PDV, 23). Ela é central na vida e na espiritualidade do padre diocesano.

Mas o que vem a ser a Caridade Pastoral? É a participação do padre na caridade pastoral do próprio Cristo Pastor. Na vida do padre diocesano, podemos dizer que ela é o amor de Cristo encarnado, prolongado, atualizado no amor concreto do padre em relação à comunidade a ele confiada, onde ele exerce o seu ministério. Não é um sentimento que nasce do temperamento afetivo do padre, mas tem sua origem fundante na própria caridade de Cristo. Ela é o amor primeiro, é uma opção originária que o padre faz por Cristo Pastor. O padre diocesano não está subordinado em sua vida a nenhum outro amor, seja de amizade, sexual, familiar ou político, mas está ligado diretamente ao amor de Cristo por seu povo. Todos os demais interesses e valores do padre diocesano estão sim, subordinados a este amor.

Os destinatários imediatos da caridade pastoral são a comunidade eclesial para a qual o padre diocesano foi designado pelo bispo. A comunidade e cada um de seus membros. Nenhum outro interesse ou opção poderá vir antes desta. Também tem como destinatários a Diocese e a Igreja Universal. O padre diocesano ama sua paróquia, ama a sua diocese e ama toda a Igreja de Cristo com o mesmo amor pastoral.

A caridade pastoral é o amor com o qual o padre diocesano ama sua paróquia e a Cristo Pastor. João Paulo II diz que “é a virtude com a qual imitamos Cristo em sua entrega de si e em seu serviço” (PDV, 23). Existem dois tipos de amor, segundo a psicologia: o amor identificação, com o qual tendemos a apropriar e a encarnar em nosso ser as atitudes, os comportamentos e as opções de quem amamos. E o amor objetal, ou amor adesão, através do qual nos comunicamos com a pessoa amada e nos entregamos a ela e esperamos reciprocidade. A caridade pastoral do padre diocesano está ligada ao amor identificação. Primeiro ele se identifica com a caridade pastoral de Cristo e por conseqüência com sua comunidade. Não é por menos que ouvimos dizer que “a comunidade é a cara do padre”. Mas seria correto dizer que o padre é a cara da comunidade, porque ele, pela caridade pastoral, vai se identificando com a mesma. O amor de Jesus se torna visível por meio do amor do padre por sua comunidade.

Tudo na vida do padre diocesano é direcionado para a caridade pastoral. Suas opções, suas atividades, seu cuidado pelos fiéis, sua vida pessoal, devem ser meios de exercer a caridade pastoral. As predileções, as amizades, as relações inter-pessoais, as ocupações, a forma de vida, tudo deve estar de acordo com as exigências da caridade pastoral. Tudo na vida do padre diocesano terá matizes na caridade pastoral, que fará com que o padre diocesano seja presença viva e atuante de Cristo Bom Pastor, na sua comunidade paroquial. A caridade pastoral vai unificar e potencializar todas as atividades do padre. Todas as atividades pastorais, todas as relações do padre diocesano é expressão da caridade pastoral. Quando faltam estes elementos, há dispersão, desassossego, esterilidade.

A fonte originária e permanente da caridade pastoral é a caridade pastoral de Cristo e o amor de Deus Pai pelo seu povo. Mas a fonte mais próxima é o carisma presbiteral recebido na ordenação. Este carisma nos é dado pelo Espírito Santo para amar pastoralmente a comunidade. Nos faz pessoas diferentes. Graças a este carisma temos a capacidade de investir, cada um com seu temperamento, na comunidade paroquial.

A caridade pastoral encontra seu alimento na Eucaristia. Ela é a atualização da entrega de Cristo ao Pai pela humanidade. Em outras palavras, a Eucaristia é a atualização da caridade pastoral de Cristo. Quando na Eucaristia se diz: “Isto é o meu Corpo que é dado por vocês...”, também o padre diocesano é chamado a dar sua vida, seu corpo pela comunidade. Na Eucaristia temos a oportunidade de vivenciar “in persona Christi”, mas também na própria pessoa do padre, este mistério de amor e entrega da própria vida em favor da comunidade e principalmente em favor dos mais necessitados.

O Concílio Vaticano II, na Presbiterorum ordinis, 13, relaciona as diversas atitudes derivadas da caridade pastoral.

A Abnegação: o amor abnegado do padre diocesano faz com que ele suporte com firmeza a dificuldade, o sacrifício, o sofrimento em seu ministério pastoral. Não deixa que ele desista de seguir vivendo o seu amor pela comunidade.

A Esperança Pastoral: a caridade pastoral permite que o padre não perca a esperança em relação a sua comunidade de fiéis. Quem ama tem esperança em Deus e também em sua comunidade paroquial. “Confiar nas pessoas é a melhor maneira de despertar nelas o melhor e adormecer o pior”.

Atitude Consoladora e Alentadora: o padre diocesano tem a capacidade de consolar e alentar aqueles que vivem em qualquer “aperto”. Pela caridade pastoral o padre estará sempre à disposição para animar os desanimados, estar junto das pessoas abatidas. O padre prestará às pessoas o serviço do consolo e do alento.

Crescimento Pastoral: o padre diocesano deve procurar realizar sua tarefa pastoral sempre com mais perfeição. Guiado pelo Espírito Santo, estará disposto a encontrar novos caminhos pastorais. A Presbiterorum ordinis diz que o desejo de melhorar nosso serviço pastoral deriva da caridade pastoral.

Este é o rosto do padre diocesano que vive integralmente a caridade pastoral. Configura-se com Cristo Bom Pastor e ama com o mesmo amor sua comunidade paroquial, tornando-se presença viva e atuante do próprio Cristo na vida da comunidade e de cada pessoa.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Missa de Encerramento da Semana da Família!

'No dia 18 de Agosto, aconteceu a Celebração do Encerramento da Semana da Família, junto também com os trabalhos das religiosas das Irmãs da Providencia de Deus, com a semana vocacional, na qual nós Acólitos estávamos presente. Foi um momento muito lindo em nossa paróquia. Famílias de todas as comunidades, se encontraram para o grande Louvor a Deus. Pedimos sem cessar a Deus, pela vida ministerial de nosso Pastor Padre Flávio, que sem medir esforços continua a animar seu rebanho, a tornar a Igreja mais viva e mais Jovem!'












Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora

Doações!

'Queridos irmãos em Cristo, venho em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, na qual me chamou ao seu serviço... Estamos preparando umas visitas missionárias na Comunidade São José, levar como Tarcísio, Jesus a todas as famílias, começando por essa Comunidade, para que isso aconteça, queremos vossa ajuda... Iremos fazer um Bazar para pagar os materiais usado em toda a Missão, por isso se você tiver Roupas Usadas e quiser nos doar, será de bom Grato, Nos procure e iremos buscar as doações... Rogo a Deus que lhes pague mais uma vez!!!!!'


domingo, 28 de julho de 2013

Obrigado Papa Francisco!!!!

Nesses dias que o papa Francisco esteve entre nós, onde teve contato com pobres, presidiários, usuários de drogas, e claro, os jovens que participam da Jornada Mundial da Juventude, ele deixou claros os valores que quer ver dominando sua Igreja: igualdade social, alegria, esperança e solidariedade. Como se estivesse escrevendo seus próprios mandamentos, o Santo Padre reafirmou, em diferentes compromissos, a necessidade de praticar a humildade e de abandonar os “falsos ídolos”, como dinheiro e poder, e ainda de lutar contra a corrupção e evitar a exclusão social. Como veio a convite dos jovens, Francisco se dirigiu a eles todo o tempo e foi a eles também que pediu força para enfrentar aqueles governantes que colocam seus próprios interesses acima do bem comum. Obrigado Papa Francisco!


‪#‎Nós‬ o amamos muito!!!



terça-feira, 23 de julho de 2013

Retiro

"Fica conosco Senhor, pois já é tarde e o dia declina"


Marcando o inicio da Escola de Acólitos São Bento, nos dias 03 e 04 de Julho estaremos reunidos como irmãos, para um momento de Oração e Estudo, com o tema "Fica conosco Senhor, pois já é tarde e o dia declina"(Lc 24,29). Pedimos já a intercessão da Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus e também dos Santos São Tarcísio e São Bento, por esse momento de intimidade e encontro com Deus.





Deus abençoe!

Alisson Lopes Ribeiro
Presidente dos Acólitos

Papa Francisco

Que alegria receber o Sumo Pontífice, o Representante de Cristo na Terra, o Papa Francisco. A vinda do Papa Francisco ao Brasil é em vista da JMJ. ele vem se encontrar com os jovens de todo o mundo; este encontro realizar-se-á no Rio de Janeiro – Brasil, de 23 à 28 de Julho.
O Papa Francisco, já se encontra no Brasil. Ele chegou na tarde do dia 22/07/2013, e foi calorosamente recebido no Aeroporto do Galeão no RJ. 

Bem Vindo Sua Santidade, o Brasil te acolhe com carinho...

terça-feira, 16 de julho de 2013

Escola de Acólitos São Bento

No dia 11 de Julho de 2013, na Comunidade São José, entraram na Escola de Acólitos São Bento os Jovens: Juliano, Samir e Emerson... Rogamos a Deus por eles, para que se dediquem ao Zelo pela sagrada liturgia. Deus os abençoe!

 Juliano
 Samir
Emerson

11 de Julho

Estivemos reunidos neste dia, na comunidade São José para render graças ao nosso Padroeiro e PE São Bento... Foi uma celebração belíssima, na qual foi Presidida pelo nosso pastor o Rvmo. Pe. Flávio Melquior, aproveitamos neste dia para recebermos a Escola de Acólitos São Bento os jovens candidatos que iniciaram um período de formação... Gratos somos a Deus pela vida de cada benfeitor que nos ajudou tanto em oração como no material, agradecemos a Comunidade São José que nos acolheu mais uma vez, e todas as comunidades presentes. Viva São Bento! Viva a Igreja!











segunda-feira, 1 de julho de 2013

A nobre simplicidade do Altar Cristão


O altar cristão é símbolo direto de Nosso Senhor, o túmulo do Cristo que acolheu seu corpo morto e foi digno de contemplar sua gloriosa ressurreição. Sob o altar, se depositam relíquias de primeiro grau dos santos, conforme antiquíssima tradição. Desse modo, ele é de certa forma túmulo daqueles que viveram para Cristo e, como ele no sepulcro do calvário, aguardam gloriosa ressurreição.

"117. Altare una saltem tobalea albi coloris cooperiatur." (Introdução Geral do Missal Romano, 3ª edição, 2002)

É costume no rito romano cobrir-se o altar com até três toalhas, indicando sua dignidade. Permite-se, entretanto, usar-se uma única, todavia o número três é de especial maneira simbólico na vida cristã, o uso de múltiplas toalhas é uma das formas de distinguir entre o altar e uma mesa comum. A toalha é colocada sobre o altar no dia de sua dedicação, após ele ser ungido com o Santo Crisma e incensado pelo Bispo; as toalhas do altar nos recordam o santo sudário que recebeu o corpo de Cristo quando de seu sacrifício e assistiu a ressurreição do autor da vida.

"Super ipsum vero aut iuxta ipsum duo saltem in omni celebratione, vel etiam quattuor aut sex, praesertim si agitur de Missa dominicali vel festiva de praecepto, vel, si Episcopus dioecesanus celebrat, septem candelabra cum cereis accensis ponantur."

Sobre o altar, ordena o Missal Romano, sejam colocadas pelo menos duas velas. Todavia, a tradição da igreja reconhece uma hierarquia entre as missas. Não que umas sejam sacramentalmente mais eficazes que as outras, mas reconhece a diferenciação das diferentes missas celebradas ao longo do ano litúrgico para melhor nos catequizar nos mistérios da vida de Cristo e da Igreja ao longo do tempo. Assim, nas missas feriais, isto é, de dias de semana, se faz uso de duas velas. Nas festas, aquelas missas um pouco mais importantes que possuem duas leituras, o Gloria, mas não o Credo, faz-se uso de quatro. Nas solenidades e domingos, mas missas de maior grau nas quais se canta o gloria e diz-se o credo, usa-se seis velas. E quando o Bispo diocesano celebra a liturgia, e apenas nesta ocasião, se faz uso de até sete velas.

"Item super altare vel circa ipsum habeatur crux, cum effigie Christi crucifixi. Candelabra autem et crux effigie Christi crucifixi ornata in processione ad introitum afferri possunt."

Sobre o altar ou perto dele, deve ser posta a imagem do Cristo Crucificado. Não de simples cruz, mas do crucifixo. Essa imagem do Filho do Homem entre os sete candelabros de ouro, como nos é apresentada em Ap1,12, aparece no altar em sua forma mais solene. Mas também na forma mais simples, deve o Cristo ser o centro como nos ensinou o Papa Emérito Bento XVI; a Eucaristia é mistério pascal, portanto de morte e ressurreição, assim como não podemos celebrar a morte de Cristo e nos esquecer de sua ressurreição, também não a ressurreição perde seu significado sem sua entrega no calvário. E embora a cruz possa estar de lado, , o Papa Emérito ressalta que é preferível o crucifixo no centro, para que nem o sacerdote nem a assembleia tomem a primazia de Jesus nas nossas celebrações.

"Super ipsum altare poni potest, nisi in processione ad introitum deferatur, Evangeliarium a libro aliarum lectionum distinctum"


Também o livro dos Evangelhos, o Evangeliário, seja colocado sobre o altar. Veja que não se trata do lecionário, onde comumente se fazem as leituras da missa, mas de um livro particular que contém apenas os Evangelhos. Este livro, grande símbolo do Cristo-Palavra é solenemente posto sobre o altar, do início da celebração até a proclamação do Evangelho. Na procissão de entrada, pode ser levado imediatamente a frente do celebrante. Este livro, quando retirado do altar, dá lugar a uma presença mais perfeita do Cristo, a Eucaristia. Assim como a palavra de Deus precedeu o verbo encarnado na história da salvação. Também na liturgia, as escrituras dão lugar a Eucaristia indicando como a figura dará lugar a realidade, este mundo dará lugar ao Reino dos Céus.


Por Kairo Rosa Neves de Oliveira

quinta-feira, 27 de junho de 2013

JUVENTUDE

Bom, me chamo Janaina, sou de Ouro Preto do Oeste-RO, tenho 25 anos. Meu testemunho é bem simples. Há um ano e alguns meses tive meu primeiro encontro com Jesus, sempre fui católica, mas era daquelas mornas, que ia pra igreja só por ir.. A famosa 'esquenta banco', rsrs. Antes do meu primeiro encontro eu era uma pessoa muito negativa. Meu coração era cheio de coisas ruins. Bebia bastante, gostava de festar, virar a noite, enfim. Eu estava um pouco ansiosa para esse encontro, o I ACORDA JOVEM. Uma semana antes eu estava muito tensa, srs, estava carente, estressada... Algumas pessoas até me indicaram ir pra igreja me confessar, pois estava muito amarga. Sentia um vazio enorme. Esperava muito desse encontro. Deus disse com clareza pra mim o que ELE queria de mim. Foi alí que eu me apaixonei, sabe, foi ali que eu vi que o que me faltava era a água de DEUS, eu tinha sede DELE mais não sabia... Decidi cortar pela raiz tudo aquilo que me afastava de DEUS... Muitas pessoas não acreditavam, falavam que isso era só fogo de palha e tal, mas pra mim não. Hoje sim, eu sou feliz. Quando olho meu passado, quando vejo tudo que eu ja fiz, tenho a certeza de que DEUS me deixou passar por tudo pra aprender, para que quando eu O conhecesse não sentisse falta de nada daquilo. Conhecer a JESUS foi a minha melhor escolha. E pra quem ainda tem duvidas.. Escolha JESUS!




Janaína de Jesus


Ouro Preto do Oeste-RO


Ministério Jovem



quarta-feira, 19 de junho de 2013

DECRETO

Decreto sobre a menção de São José nas Orações Eucarísticas

Pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus, São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente à missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo. Deste modo, este Justo, que amorosamente cuidou da Mãe de Deus e se dedicou com alegre empenho na educação de Jesus Cristo, tornou-se guarda dos preciosos tesouros de Deus Pai e foi incansavelmente venerado através dos séculos pelo povo de Deus como protector do corpo místico que é a Igreja.

Na Igreja Católica os fiéis, de modo ininterrupto, manifestaram sempre uma especial devoção a São José honrando solenemente a memória do castíssimo Esposo da Mãe de Deus como Patrono celeste de toda a Igreja; de tal modo que o Beato João XXIII, durante o Concílio Ecuménico Vaticano II, decretou que no antiquíssimo Cânone Romano fosse acrescentado o seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI acolheu e quis aprovar tal iniciativa manifestando-o várias vezes, e que agora o Sumo Pontífice Francisco confirmou, considerando a plena comunhão dos Santos que, tendo sido peregrinos connosco neste mundo, nos conduzem a Cristo e nos unem a Ele.

Considerando o exposto, esta Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, em virtude das faculdades concedidas pelo Sumo Pontífice Francisco, de bom grado decreta que o nome de São José, esposo da Bem-aventurada Virgem Maria, seja, a partir de agora, acrescentado na Oração Eucarística II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano. O mesmo deve ser colocado depois do nome da Bem-aventurada Virgem Maria como se segue: na Oração Eucarística II: "ut cum beata Dei Genetrice Virgine Maria, beato Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis", Na Oração Eucarística III: "cum beatissima Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum beatis Apostolis"; na Oração Eucarística IV: "cum beata Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum Apostolis".

Para os textos redigidos em língua latina utilizam-se as formulas agora apresentadas como típicas. Esta Congregação ocupar-se-á em prover à tradução nas línguas ocidentais mais difundidas; para as outras línguas a tradução devera ser preparada, segundo as normas do Direito, pelas respectivas Conferências Episcopais e confirmadas pela Sé Apostólica através deste Dicastério.

Nada obste em contrário.

Sede da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, 1 de Maio de 2013, São José Operário.

Antonio Card. Cañizares Llovera Prefeito


 + Arthur Roche Arcebispo Secretário


Reunião e Convivência!

Nós encontramos nesse dia (18/06), para assim vivenciarmos dois momentos: a preparação da Missa de N. P. São Bento e a Convivência entre irmãos!

Iniciamos com um delicioso café da manhã, na simplicidade nos revelou que ao em torno da mesa se vive como irmãos, sentamos, rimos e nos alegramos na presença de Deus. Ao término nos reunimos em um ambiente favorável para o nosso momento de oração da manhã na qual se encontra no nosso livro Acolitato, encerrando assim, sentamos a mesa para juntos podermos ver a caminhada e os preparativos para a festa de São Bento, nos alegramos diante do resultado que estamos almejando, diante de nossos benfeitores que se unem a nós, Deus seja louvado por Tudo. Nesse dia contamos com a presença também do amigo dos Acólitos o Samir Jorge, que a cada dia vai se doando para que essa festa aconteça, nosso muito obrigado. Logo após, nos reunimos para assim fazer nossa Vivência, desfrutando de uma belíssima piscina, na casa do nosso irmão, foi um dia de muito aproveito, onde podemos criar ainda mais laços de família. Nosso muito obrigado a Família do nosso irmão, na qual quero destacar a acolhida de sua Mãe Rosemeri e seu pai Gil, e também de sua vó paterna que está visitando, que o Senhor vos abençoe agora e para sempre, Amém!


quinta-feira, 13 de junho de 2013

JUVENTUDE

Caros irmãos, sou batizado e crismado na Igreja Católica Apostólica Romana, graças a minha família que Deus me deu de presente, onde meus padrinhos de batismo e minha madrinha de crisma me aconselharam sempre na minha caminhada de fé. Desde pequenino aos meus 4 anos de idade, mostrei uma curiosidade sobre aquela balinha  que era distribuída na missa, minha mãe respondeu que era Jesus Cristo, onde eu encontro forças para trilhar na vida de fé e em outros aspectos da minha vida. Desde a minha Primeira Comunhão ate a crisma não desisti, depois onde pedi ajuda a minha madrinha de crisma para eu entrar no grupo de jovens da Pastoral da Juventude, pois era muito tímido e não conhecia ninguém, dai pra frente conheci o coordenador do Mojasc que sempre me ajudou a não desistir.
Conheci muitas coisas e ate eu mesmo em muitas reflexões no grupo de jovens. Dai pra frente sempre fui participativo dos eventos, em 2010 fui para a Jornada da Juventude em Jauru-MT, foi onde mudou minha vida que me  fez lembrar de quando era pequeno, na celebração de encerramento da Jornada vi certos garotos vestido de batina vermelha e sobrepeliz branca que lembrava muito o vaticano e também foi que despertei um desejo de servir ao altar da Eucaristia, pois ate pensei em ser padre antes desse período.

Pensei que eu iria estar sempre presente mais perto de  Cristo servido-o como Acólito, depois de 2 anos em 2012 fiquei sabendo que a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora ia passar por Vilhena, participei deste dia e conheci o Alisson onde fez a função de Acólito, foi que continuei com o meu desejo de servir, depois de um certo tempo na gincana da CEBS conheci os meninos pessoalmente e perguntei se tinha como me inserir neste grupo, foi onde ele disse que depois daquele dia do bote Fé, o Padre Flavio Pároco da paróquia Auxiliadora sentiu o desejo de formar e instituir os primeiros Acólitos da paróquia e da cidade de Vilhena. Que sejamos como São Tarcísio nosso padroeiro ao defender com a vida a sagrada Eucaristia e como nosso Pai Espiritual São Bento, que nos ajude a viver a santa regra.





Crislian Eger


Acólito na Paróquia



Com. N. Sra. Aparecida




terça-feira, 11 de junho de 2013

Festa de São Bento!

NA FESTA EM HONRA AO NOSSO PAI SÃO BENTO, TRAGA TODA SUA FAMÍLIA PARA REZAR CONOSCO O DIA DE NOSSO PAI ESPIRITUAL E FESTA DOS ACÓLITOS!
MISSA SOLENE, ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, BENÇÃO DA SAÚDE, BENÇÃO DA ÁGUA...


Os fiéis podem rezar junto a doxologia e a oração da paz?


Não podem.
Diz o Código de Direito Canônico (Cânon 907) que “Na celebração Eucarística, não é lícito aos diáconos e leigos proferir as orações, especialmente a oração eucarística, ou executar as ações próprios do sacerdote celebrante.”
Também a Instrução Inaestimabile Donum (n.4) afirma: “Está reservado ao sacerdote, em virtude de sua ordenação, proclamar a Oração Eucarística, a qual por sua própria natureza é o ponto alto de toda a celebração. É portanto um abuso que algumas partes da Oração Eucarística sejam ditas pelo diácono, por um ministro subordinado ou pelos fiéis. Por outro lado isso não significa que a assembléia permanece passiva e inerte. Ela se une ao sacerdote através do silêncio e demonstra a sua participação nos vários momentos de intervenção providenciados para o curso da Oração Eucarística: as respostas no diálogo Prefácio, o Sanctus, a aclamação depois da Consagração, e o Amén final depois do Per Ipsum. O Per Ipsum ( por Cristo, com Cristo, em Cristo) por si mesmo é reservado somente ao sacerdote. Este Amén final deveria ser enfatizado sendo feito cantado, sendo que ele é o mais importante de toda a Missa.”
Tais orações são orações do sacerdote. De forma especial, a doxologia (“Por Cristo, com Cristo e em Cristo…”), que é momento onde o sacerdote oferece à Deus Pai o Santo Sacrifício de Nosso Senhor.

O amém do Pai-Nosso na missa.


Por que não dizemos o "amém", quando rezamos o Pai-Nosso na missa?
Escrito por Sem. Marcelo de Araújo Pinheiro


O amém, na Santa Missa, não é dito assim que termina o Pai-Nosso porque suas petições continuam em sequência. O pedido final do Pai Nosso, "mas livrai-nos do mal", se estende numa ardente súplica pela libertação do mal e pela paz:

"Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: “Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo".

Neste momento toda a Igreja proclama: AMÉM!

Os primeiros relatos da oração do Senhor advêm do século IV. A introdução do Pai-Nosso na liturgia vem por motivos de preparação para a sagrada comunhão. Em muitas outras liturgias, principalmente nas do oriente como também em algumas liturgias do ocidente, não romanas, o Pai-Nosso era rezado depois da fração da hóstia. A forma tal qual a conhecemos, ou seja, sua recitação após a oração eucarística remonta ao papa São Gregório Magno (Pontificado 590 – 604). Para ele, a oração do Pai–Nosso na sua primeira parte era a síntese das principais partes do cânon.

O Pai-Nosso é tido com estreita ligação com a comunhão. Alguns Papas, bem como alguns Padres da Igreja e alguns santos, relacionaram o pedido acerca do “pão nosso” ao pedido da eucaristia. Pois o próprio Senhor, que está realmente presente na eucaristia, se intitulou o pão do céu. Vale dizer também que a recitação do Pai-Nosso acompanha toda a vida da Igreja, mesmo quando não celebra alguma ação litúrgica. Como por exemplo, na Igreja primitiva em que a eucaristia era tomada na casa dos fieis ou então a sua distribuição aos enfermos. Logo, percebemos que antes do Pai-Nosso ter sua ligação com a missa propriamente dita, tem sua ligação com a distribuição da eucaristia como preparação para a mesma.

A recitação do Pai-Nosso é um ato de ousadia (audemus – ousamos). Afinal, o ser humano que é pó e ao pó há de retornar dirige-se ao criador como sendo seu filho. É edificante notar que na Igreja primitiva a oração do Pai-Nosso era dita apenas pelos batizados. Contudo, o que nos leva a ousar chamar a Deus de Pai é o próprio mandato de Cristo Senhor “Quando orardes, dizei:” (Lc 11,2).